Rabicundo, iracundo
Rubicundo, fecundo
êe Mundo!
Rubicundo, fecundo
êe Mundo!
"Não é nas pintas da vaca que se mede o leite e a espuma"
"Suspiro de vaca não arranca estaca"
"Para bezerro mal desmamado, cauda de vaca é maminha"
"Terra com sede, criação com fome."
"Garruchas há que sozinhas disparam"
"Pediu que o levassem para a cama; mas já era outro homem, porque chorar sério faz bem."
"-Melhor um pássaro voando do que dois na mão!... Eis a versão do provérbio, para uso dos fortes, capazes de ideal..."
"Quem fala muito, dá bom dia a cavalo."
***
Ô, arco-da-velha!
Arco-íris!
...Íris!
Quero ver o baú que escondes
Buscar em ti o tesouro
Bom ou mau agouro...
Buscar
As moedas e pedras
Brilhosas e opacas
O trigo e o joio
O branco e o preto
E todos os tons entremeados
...
As páginas e poesias
Cantigas e patifarias
Buscar-te-ei, ó tesouro!
...
Pois sobre mim há
A certeza de um céu
Campânula dos deuses;
E sob mim também jaz
A certidão de uma Terra
Úbere, vasta e vermelha
Eis o quinhão da vida!
...
Mas, compressada bem no meio
Entre essas duas, inexauríveis certezas,
Sobrecarrega-se de incertezas
Uma já incerta vida.
...
Vida vida
Vide vida.
***
Ai-jesus, ai-jesus!
Vem cá, xodó!
Que estavas a fazer
No cafundó de Judas?
***
Purrutaco, papagaio
Elefante, paquiderme
E nós, o que somos?
***
Pelas frinchas, pelas fisgas, pelas frestas
Pela vida, são incontáveis as arestas
Jovens, anciãos, pais, pessoas modestas
Mãos, pés, braços e pernas, todos os membros e testas
Compõem, nesta vida, dos ódios e amores, as arestas...
Na solidão, nos costumes, nas pândegas festas
No acordado e dormitado, todas as diárias sestas
Vê-se, da vida, suas multicolores arestas
Se as divisas ou não, é tu somente quem atestas...
Se não, tenhas tu a bondade de deixá-las imolestas
Pois a vil saudade bem as deixaria funestas
Vai! Deixa-me, tu, eu com minhas arestas!
***
Ô, arco-da-velha!
Arco-íris!
...Íris!
Quero ver o baú que escondes
Buscar em ti o tesouro
Bom ou mau agouro...
Buscar
As moedas e pedras
Brilhosas e opacas
O trigo e o joio
O branco e o preto
E todos os tons entremeados
...
As páginas e poesias
Cantigas e patifarias
Buscar-te-ei, ó tesouro!
...
Pois sobre mim há
A certeza de um céu
Campânula dos deuses;
E sob mim também jaz
A certidão de uma Terra
Úbere, vasta e vermelha
Eis o quinhão da vida!
...
Mas, compressada bem no meio
Entre essas duas, inexauríveis certezas,
Sobrecarrega-se de incertezas
Uma já incerta vida.
...
Vida vida
Vide vida.
***
Ai-jesus, ai-jesus!
Vem cá, xodó!
Que estavas a fazer
No cafundó de Judas?
***
Purrutaco, papagaio
Elefante, paquiderme
E nós, o que somos?
***
Pelas frinchas, pelas fisgas, pelas frestas
Pela vida, são incontáveis as arestas
Jovens, anciãos, pais, pessoas modestas
Mãos, pés, braços e pernas, todos os membros e testas
Compõem, nesta vida, dos ódios e amores, as arestas...
Na solidão, nos costumes, nas pândegas festas
No acordado e dormitado, todas as diárias sestas
Vê-se, da vida, suas multicolores arestas
Se as divisas ou não, é tu somente quem atestas...
Se não, tenhas tu a bondade de deixá-las imolestas
Pois a vil saudade bem as deixaria funestas
Vai! Deixa-me, tu, eu com minhas arestas!
***
Até breve que São Marcos me chama
Eu que não sou bobo vou é à cama
Sonhar com - êe...- Sagarana!
Eu que não sou bobo vou é à cama
Sonhar com - êe...- Sagarana!
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