O fim leva ao começo
O começo leva ao fim
Do fim ao começo
Do começo ao fim
Do mim a você
Do você ao mim
O fim é o início
O início, o fim
Do sim ao não
Do não ao sim
De cima ao chão
Do chão a mim
É um ciclo sim
O começo, o fim
É um ciclo assim...
O início, o mim
É um ciclo ah sim!
O não e o sim.
***
Ruídos surdos batem à janela
Dos meus olhos pende a remela
Meu dia começa, a rugir a fera
Um desafio novo, uma quimera
Um cavalo de brinquedo, sem a sela
E eu montado, pensando nela
É mentira, eu sei, é balela
Mil mosquitos a picar
E eu sem tela
É balela.
Mas, pensando bem,
Há coisas que não se passa sem
E ocasiões quando não dizemos amém
A vida sendo um mal que sempre causa um bem
***
A senhora chorou, outra vez
O decorrer d'um dia, um mês
Sem o filho, que morreu
"Mas que mundo ateu!"
***
Quatro dias passou ele escrevendo
Quatro noites passou ele em claro
Em cada vírgula errada o remendo
Pagou adiantado, ele, pagou caro
A vida só decorre q'uesta minha labuta
Mo disse num brilhoso ensolarado dia
Desd'o nascer começa a infindável luta
Até o obscurecer prolonga-se a arredia
A vida quica, nasce, peleja, bate, chuta
Mas ela é vida, ela é viva, ah! vita mia!
Não basta a esmo escrever
Não basta eu vir e to dizer
É preciso c'os próprios olhos ver
É preciso co'as mãos premer
É preciso co'as mãos premir
Deixar o descanso pro dormir...
***
Pulsa
Bate
Corre
Cor
Ação
Pulsa
Late
Morre
Cor
Ação
Pára
Péra
Puts
Parô
Cor
Ação
...
(Sonata ao Luar ao fundo)
O começo leva ao fim
Do fim ao começo
Do começo ao fim
Do mim a você
Do você ao mim
O fim é o início
O início, o fim
Do sim ao não
Do não ao sim
De cima ao chão
Do chão a mim
É um ciclo sim
O começo, o fim
É um ciclo assim...
O início, o mim
É um ciclo ah sim!
O não e o sim.
***
Ruídos surdos batem à janela
Dos meus olhos pende a remela
Meu dia começa, a rugir a fera
Um desafio novo, uma quimera
Um cavalo de brinquedo, sem a sela
E eu montado, pensando nela
É mentira, eu sei, é balela
Mil mosquitos a picar
E eu sem tela
É balela.
Mas, pensando bem,
Há coisas que não se passa sem
E ocasiões quando não dizemos amém
A vida sendo um mal que sempre causa um bem
***
A senhora chorou, outra vez
O decorrer d'um dia, um mês
Sem o filho, que morreu
"Mas que mundo ateu!"
***
Quatro dias passou ele escrevendo
Quatro noites passou ele em claro
Em cada vírgula errada o remendo
Pagou adiantado, ele, pagou caro
A vida só decorre q'uesta minha labuta
Mo disse num brilhoso ensolarado dia
Desd'o nascer começa a infindável luta
Até o obscurecer prolonga-se a arredia
A vida quica, nasce, peleja, bate, chuta
Mas ela é vida, ela é viva, ah! vita mia!
Não basta a esmo escrever
Não basta eu vir e to dizer
É preciso c'os próprios olhos ver
É preciso co'as mãos premer
É preciso co'as mãos premir
Deixar o descanso pro dormir...
***
Pulsa
Bate
Corre
Cor
Ação
Pulsa
Late
Morre
Cor
Ação
Pára
Péra
Puts
Parô
Cor
Ação
...
(Sonata ao Luar ao fundo)
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