"Vertigem", mosaico de Dimitryi Polyakov
Sou o voo do enjoo
Minhas lágrimas entoo
Nestas idas canções
Com voz rouca eu troo
E com ela abençoo
O meu Solimões
Negra a mão que ara o solo
Negra é a mãe, negro o colo
Negros todos aldeões
A madeira e o cinzel
A paleta e o pincel
Sob chuva de trovões
É azul o limpo céu
De cor bege o doce mel
São tão tênues... as estações
Ela vem envolta em véu
E eu vou com meu chapéu
Na fusão dos corações
Confusão sob os trovões
No Rio Negro e Solimões
Toca o sino lá no céu
Oh pequenino menino
É você quem toca o sino...
Cuja corda traz em mãos
Sou o voo do enjoo
Minhas lágrimas entoo
Nestas idas canções
Com voz rouca eu troo
E com ela abençoo
O meu Solimões
Negra a mão que ara o solo
Negra é a mãe, negro o colo
Negros todos aldeões
A madeira e o cinzel
A paleta e o pincel
Sob chuva de trovões
É azul o limpo céu
De cor bege o doce mel
São tão tênues... as estações
Ela vem envolta em véu
E eu vou com meu chapéu
Na fusão dos corações
Confusão sob os trovões
No Rio Negro e Solimões
Toca o sino lá no céu
Oh pequenino menino
É você quem toca o sino...
Cuja corda traz em mãos
Ouça o som do violino
Ouça o som tão cristalino
O bambino tem irmãos
Todos andam de mãos dadas
Ladeados pela estrada
Crentes na ressurreição
Uma alma estagnada
Pode ser sempre a morada
Do divino e a criação.
Ouça o som tão cristalino
O bambino tem irmãos
Todos andam de mãos dadas
Ladeados pela estrada
Crentes na ressurreição
Uma alma estagnada
Pode ser sempre a morada
Do divino e a criação.