
Filme duro, quase indigesto, já que não atenua os sofrimentos desses corajosos - ou simplesmente ingênuos - pregadores. Um filme que choca, que dá calafrios, que nos empurra para o lado dos preconizadores, dos atormentados, e desenraíza qualquer ideal de imparcialidade que poderíamos ter antes do início do filme. Um filme que, em intensidade emocional, eu comparo a Garage Olimpo (1999, Marco Bechis) e El Violin (2005, Francisco Vargas), ambos também sobre eventos reais, e que dão tamanho enjoo, que se torna forçosa a presença de um forte estado de espírito.
É, portanto, um filme altamente recomendado. Porque um bom filme é aquele que nos dá um empurrão e um pontapé em direção à biblioteca, à literatura, espicaçando-nos a aprender mais sobre aquilo. De fato aconteceu? Foi assim tão violento? Por quê?
E é aí que não estagnamos.
2 comentários:
O filme realmente é indigesto, soco no estômago.
Olha o plágio no último parágrafo, hein!
Ou estou doido?? =)
Se eu soubesse a fonte eu citaria (esqueci-me do autor que assim falou).
Postar um comentário