sábado, 30 de maio de 2009

Prometeu desacorrentado

Vi a luz vindoura do teu rosto
Sentado, debruçado no encosto
Da montanha, da minha sanha de te ver
O Sol fender o Céu, as nuvens, o meu ser

Teu rosto dava gosto
Da Terra o Sal
Da Uva o mosto
Isto posto, eu venci

As guerras, serras
Céu e Mar
A sã vontade de
Te amar
Te olhar

Prostrar-me a beijar teus pés
Tornar-me escravo das galés

Ri no fundo, ruí meu mundo
Roí teu traje imundo
Raí o quente forno
Nauseabundo

Despi-me
Atirei meu corpo ao mar
Eu vivo! Sem te amar.

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