quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Luta de Classes

Bernie Boston, "Flower Power"

O pobre ao lado do nobre
Não vale sequer
Uma reles moeda de cobre

Desdobra-se em pranto
Entoa seu canto
E se encolhe de novo
Miúdo no manto

Posto de lado...
Triste viver esfaimado

Ser pobre é pecar
Contr'o vil bem-estar
Do marajá hereditário
Explorador do proletário

Quem jamais suou
Pra ganhar o seu salário

O mundo é assim,
Me disseram certa vez.

Quão triste fim...
Quão vã insensatez.

6 comentários:

André disse...

Hahaha você rima até nos comentários.
E é verdade, numa decepção amorosa os minutos valem por dois.
Ótimo poema o seu, por falar nisso.
Ótimo como todos os outros anteriores, que não comentei.

Fernando disse...

Valeu, camarada! Comente sempre que puder, sem pressa nem afobação.

Quanto a rimar, já se tornou um hábito... ossos do ofício! haha.. obrigado!

André disse...

hahah sei como é...

Dá uma olhada nesse texto que escrevi há um tempo: http://escrevendoparalembrar.blogspot.com/2009/08/ralo.html

André disse...

Ah, se tiver MSN, me passa.
Ficar digitando essas verificações é chato. hahahaha/

André disse...

Valeu pelos elogios no "Ralo".

Fernando disse...

Cara, fale comigo por email ou orkut, enquanto crio um novo MSN.

Email: fejapimenta@gmail.com

Orkut: Fernando *Napoleão*