terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Aos corretíssimos senhores anti-tabagistas


De fumo eu não morro
Vou morrer de canseira...
E de cima do morro,
Rogando socorro

Proclamarei um abaixo-assinado
Contra toda asneira

Eu fumo
Antes, durante e depois
Qu'eu escrevo
E vem a mídia dizendo
Que fumar é veneno

Pois bem!
Fique sendo um veneno
Mas eu não condeno
Pois, pra mim,

Continuará sendo um remédio
Que me cura da loucura
E do tremendo tédio
Nestes tempos de assédio
Que fedem (e como fedem!)
À mais pura ditadura.

* *** *
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3 comentários:

João Lucas Pimenta Pinto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Lucas Pimenta Pinto disse...

Muito bom, muito bom!

Fernando disse...

Obrigado! Feliz em saber que você está acompanhando o blog!