terça-feira, 9 de setembro de 2008

Recôndito da Vida

Habito uma ermida
Discreta, recatada
Belamente empedernida
Por fora os outros,
Por dentro a vida.

A vivência esculpida
Na temática florida
O vivente florilégio:
Cá não há sacrilégio!

Pois no meu lar
O paredão ganha vida
E o monótono ressoar
Adquire uma tonalidade vivida

A fusão das cores
De todas as flores
Que compõem esta vida
É suficiente para deslumbrar
O homem mais egrégio,
A vida mais sofrida!

Meu recôndito habitado
É o sonho estruturado
Sem medo, desbravado
Este horizonte deslindado
Está apenas começado...

O inconsciente mostra seu negro lado
O consciente, então, admite ter dormitado
Hã!
Enquanto isso, o ser seguiu indomado
Pendendo ora pra lá
Ora preste lado...

Não há problemas
O áporo será em breve sanado
Quão breve?
Eu não sei...
Nostradamus não sou!
O futuro se abre aos meus olhos
O passado será finalmente desvendado...

O sonho está somente iniciado!
Abram alas!

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