Reverdecer:
Reaprender.
Vale tudo,
Até sofrer.
Quem não aprende,
É ser morto.
É sonho, duende,
Um viver torto.
Mas o aprendizado é imparável.
Não cessa jamais.
É da terra o sal:
O Bem e o Mal.
No início, o aprender
É um ilegível catatau:
Guerra e Paz em russo...
E o artista, no atelier,
Pinta não de todo mau
Mas de repente eu tusso!
Estava a me instruir
Com o quadro recém-pintado,
Quando a tinta e o tingir
Me deixaram intoxicado!
Malgrado seja o intento meu
Ter me esquecido de tudo!
Ante Deus, sou senão um pigmeu,
Quedo mudo... e calado.
As cores da vida, matizes.
Brilhantinas a colorear
Estes ódios, infelizes...
[E como não:] O tênue amar.
Oh! O reverdejar [da vida]!
Ah! o degelo e a bem-florida
Primavera, insistente, a piscar
Seus etéreos olhos de nácar...
Mar
MAr
MAR
Deixa-me, uma última vez,
Nadar.
Deixa-me, uma única vez,
Amar.
...
Asar
Alar
Amar
Azar
O Lar
O Mar
Asar
A(o)lar
A(o)mar
Azar:
O(A)lar,
O(A)mar...
Voa, Fênix humana!
Renasça da vã poeira
Soa forte o sino e irmana
Esta raça vil e sorrateira.
Guiai, pois, que o tarde é cedo,
Estes numerosos companheiros teus,
Covardes símiles de Prometeus,
Infundidos de aterrador medo
A temer outro divino degredo
Roubaram o fogo dos céus
Apenas para queimarem
Uns aos outros
...
E chutarem dia-a-dia o pau da barraca.
Reaprender.
Vale tudo,
Até sofrer.
Quem não aprende,
É ser morto.
É sonho, duende,
Um viver torto.
Mas o aprendizado é imparável.
Não cessa jamais.
É da terra o sal:
O Bem e o Mal.
No início, o aprender
É um ilegível catatau:
Guerra e Paz em russo...
E o artista, no atelier,
Pinta não de todo mau
Mas de repente eu tusso!
Estava a me instruir
Com o quadro recém-pintado,
Quando a tinta e o tingir
Me deixaram intoxicado!
Malgrado seja o intento meu
Ter me esquecido de tudo!
Ante Deus, sou senão um pigmeu,
Quedo mudo... e calado.
As cores da vida, matizes.
Brilhantinas a colorear
Estes ódios, infelizes...
[E como não:] O tênue amar.
Oh! O reverdejar [da vida]!
Ah! o degelo e a bem-florida
Primavera, insistente, a piscar
Seus etéreos olhos de nácar...
Mar
MAr
MAR
Deixa-me, uma última vez,
Nadar.
Deixa-me, uma única vez,
Amar.
...
Asar
Alar
Amar
Azar
O Lar
O Mar
Asar
A(o)lar
A(o)mar
Azar:
O(A)lar,
O(A)mar...
Voa, Fênix humana!
Renasça da vã poeira
Soa forte o sino e irmana
Esta raça vil e sorrateira.
Guiai, pois, que o tarde é cedo,
Estes numerosos companheiros teus,
Covardes símiles de Prometeus,
Infundidos de aterrador medo
A temer outro divino degredo
Roubaram o fogo dos céus
Apenas para queimarem
Uns aos outros
...
E chutarem dia-a-dia o pau da barraca.
2 comentários:
Bravo! Bravo!
Adoro os seus poemas, incrível como eles nos sintetizam, nos dá o devido apreço...
Ficou deslumbrante!
Parabéns!
=D
Fico feliz!
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