sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Poeta da Desilusão

Poeta da Desilusão

Eu sou,
Tu és,
Ele é.

Não sou!
Não és.
Não é!

É tudo mentira...
Como afirmar que sou,
Se mudo dia-a-dia?
Se o "eu" que odeia já amou...

Se o qu'eu outrora disse
Agora, já esqueci.
E aquele que tu viste,
Não mais se encontra aqui...

A promessa se foi.
E o sonho também
...
Já não mais importa, Cloe,
Quem é quem.

Não há ninguém, cá, pra ouvi-la.
Pois tudo ressoa.
Em vão.

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