Sem antecipação, corre à roda
A vida, corre solta:
E viva, desenvolta.
Até quando o realizar
Dos sonhos trás à mente
Débeis assunções d'um porvir,
Que termina por ruir e destroçar-se!
E isso a alma sente...
Por que perde o sono em devaneios do amanhã?
Cabeça quente, coração pulsante, qual febre terçã?
Se no sono o sonho lhe seria recompensador?
Mas, não...
Flébeis mãos tateiam a esmo o escuro...
E perdem o melhor:
A aurora e o desabrochar da flor...
Como outrora,
A lição não-aprendida faz-lhe a perda do amor...
Bem, sem rancor...
Pois toda a vida trás em si um desamor,
Para das cinzas renascer em esplendor!
O mundo gira, as pessoas vivenciam,
E as lições vão sempre além
Do cabo do Bojador...
Além da morte.
Além da... dor.
A vida, corre solta:
E viva, desenvolta.
Até quando o realizar
Dos sonhos trás à mente
Débeis assunções d'um porvir,
Que termina por ruir e destroçar-se!
E isso a alma sente...
Por que perde o sono em devaneios do amanhã?
Cabeça quente, coração pulsante, qual febre terçã?
Se no sono o sonho lhe seria recompensador?
Mas, não...
Flébeis mãos tateiam a esmo o escuro...
E perdem o melhor:
A aurora e o desabrochar da flor...
Como outrora,
A lição não-aprendida faz-lhe a perda do amor...
Bem, sem rancor...
Pois toda a vida trás em si um desamor,
Para das cinzas renascer em esplendor!
O mundo gira, as pessoas vivenciam,
E as lições vão sempre além
Do cabo do Bojador...
Além da morte.
Além da... dor.
2 comentários:
Olá, esse seu lindo poema retrata fielmente a padecer das pessoas que amam ou que já amaram. O amor leva consigo a dor, a dor da saudade, da perda, do engano e da solidão.
Abraços
Obrigado!
De fato, é isso o que acontece.
Seja bem-vindo ao blog.
Postar um comentário