Já era tempo que eu escrevesse, ah, já era tempo. E por que não escrever sobre meus três anos como aluno nessa instituição outrora tão conhecida, e que hoje se chama CEFET-SP. E amanhã, quem sabe, exibirá outro nome, mas que, não importante que mudanças, permanecerá eternamente Federal no coração de seus ex-estudantes.
Comecemos pelo meu tumultuoso primeiro ano. Primeiro o background: 8ª série, bolsista no Colégio Objetivo (unidade) Cantareira, ótimo aluno, competindo por médias em torno de 8.85, com meus melhores amigos - que foram também grandes professores nas matérias que eu não dominava, e ainda não domino: matemática, química, física. 2005. Ano em que participo do Concurso Literário Interno do Colégio Objetivo (CLICO), e consigo, para a minha grande surpresa, o 9º lugar. Minha professora de português de então descreveria minha expressão, ao ouvir de sua boca as boas novas, como "um sorriso de orelha a orelha". De fato, como o gato de Alice, um sorriso permanente. Ganho também, para a minha estupefação, uma medalha honrosa na Olimpíada Paulista de Matemática. Ora, eu que não sei nem seno, nem cosseno, não poderia ter ficado mais boquiaberto. Enfim, tendo chegado lá e sentado no meu lugarzinho, entre meus pais, a aguardar o início da cerimônia, abri meu livro do curso de japonês e estudei como se estivesse em casa.
Claro, isso porque 2005 foi o ano em que iniciei meus estudos de japonês, bastante primitivos e modestos, e que durariam somente exatos dois anos. Mas isso é outro assunto. Prestei a Federal, seguindo a rigor a mesma rotina cerimoniosa antes da prova começar: abri o mesmo livro de japonês, fiz alguns exercícios de caligrafia do alfabeto hiragana, e fechei-o, quando nos disseram para guardar o material que não fosse utilizado na prova. Fiz a prova calmamente, e notei que, no meio dela, um garoto dormia sonoramente à minha direita. "Bem", pensei, "este provavelmente não passará". Realmente, nunca o vi dentro da Federal.
Por ser um bom aluno, em uma boa escola, o cursinho fez-se desnecessário. Meu único amigo que prestou, o Danilo, que, no segundo ano, partiria de volta para o Objetivo, era o meu grande contestador nas médias bimestrais. Quando eu tirava 8.85, ele fazia questão de exibir seus orgulhosos 8.89. Ora, pensava eu, é capaz que um dia eu o passe. Recebi muito alegremente a notícia de que havia passado em uma das melhores instituições de ensino de São Paulo.
Minha primeira grande ilusão talvez tenha sido a de que continuaria minha velha rotina pouco estudiosa uma vez lá dentro. Não, me enganei - e foi um engano crasso. Não aprendi logo a lição, no entanto. Os primeiros dias foram maravilhosos. Aliás, o que contribuiu para esse maravilhamento inicial foi o fato de que nossas aulas começaram - sim! - no dia 20 de março! A greve nos atingia já no primeiro ano, faltavam professores na primeira semana, e eu jogava bola com os caras do 3º ano. "Puxa", pensava em minha inocência, "não poderia ser melhor!" Indo à escola, jogando futebol ao invés de assistir as aulas, e me enturmando com o pessoal mais velho e mais malandro que iria sair naquele ano.
Quanto à minha sala, entretanto, lembro de poucas conversas, pelo meu descontentamento com o sistema de ensino da escola. Vi que o currículo não era seguido tão rigorosamente quanto no Objetivo, comparei minhas novas amizades com as antigas - estas fortes até hoje, aliás - e isso só me provocava um desgosto interno terrível. Como pode, me indagava, esses professores não darem aula didaticamente, e ainda pedirem questões dificílimas na prova? É claro que eu só sentia essa crescente indignação quanto às matérias em que tinha dificuldade. Nesse aspecto, não difiro de nenhum outro ser humano neste planeta. Reclamamos do que não entendemos. As outras, sempre levei na brincadeira. E a gente não costuma reclamar do que vem fácil. Vem fácil, vai fácil... diz o inteligente ditado de língua inglesa.
No Objetivo, logrei passar de ano com uma dentre as maiores médias, pouco sabendo das relações dos triângulos, de seno, cosseno e tangente, portanto, tudo o que via era completamente novo. Ficava entusiasmado em aprender enquanto estava dentro da sala de aula. Bastava chegar em casa para esquecer de tudo. Estudar? Não. Ler Macunaíma e os tantos outros livros que li no ano de 2006, ou mesmo estudar japonês, era MUITO mais divertido e proveitoso que me dedicar de peito aberto à escola. Ah! Havia, sim, quatro matérias, em especial, pelas quais tomei um gosto profundo logo de princípio e me dediquei de verdade: Filosofia e Redação. As outras duas, que pouco contam como matéria, seriam Educação Física e as aulas de Música. Essas se fixaram na minha mente. Depois do professor de EFI (Ed. Física) praticamente nos matar durante as aulas, podíamos finalmente jogar futebol. Depois, já quase à noite, viriam as aulas de música, que tanto recompensavam todos os meus esforços físicos. Extenuado, e mais errando do que acertando, eu procurava aprender um pouco de como tocar bateria. Ainda tenho meus três pares de baquetas, agora em pleno desuso.
O ano foi passando, e eu fui cavando minha própria cova. Devendo pontos em física, química e matemática, e nada de estudar diligentemente - para pôr os preocupantes pontos que me faltavam em dia. E se aproximava, fora do contexto escolar, o concurso de oratória em japonês, realizado em outubro daquele ano (2006), e do qual participei bem treinado pela querida Kobayashi sensei, que tanto me ensinou, apesar da dificuldade de lecionar a um gaijin que nada conhecia - previamente ao curso - da cultura nipônica, nem do alfabeto, nem sequer tinha o mais distante familiar com quem pudesse dialogar nessa língua particularmente tão difícil de se aprender. O que mais atrapalhava o processo de aprendizado era o meu cabelo comprido, que fazia ela zombar de mim, jocosamente me chamando pelo correspondente feminino do meu nome, e acentuando a sílaba feminina final, com um sorriso de ponta a ponta no rosto. Era engraçado, todos riam - e eu também . "Bem", pensava eu, "estou aprendendo, e é isso sobretudo o que importa". E aprendia, de fato.
No japonês, convenhamos, eu ia muito bem nas avaliações. Interessava-me, extracurricularmente, na cinegrafia de Akira Kurosawa, o que me fez, em três anos, literalmente devorar, ao lado do meu irmão, virtualmente toda a sua produção cinematográfica. Restam poucos filmes dele para assisir, e não me arrependo de nenhum já visto. No fim daquele ano, li Xógum, do autor James Clevell, um dos 11 livros recomendados pela nossa estimada professora Belmira, de História. É um livro que versa belamente sobre essa cultura pouco familiar aos brasileiros até hoje, apesar dos cem anos de imigração japonesa, tão celebrados nos festivais deste ano, e na publicação de uma série de livros pela editora Liberdade, entre outras.
Enquanto isso, na Cultura Inglesa, eu havia me preparado com ferrenha dedicação no ano anterior (2005) para obter meu First Certificate in English (FCE), e que de fato obtive, muito merecidamente. Alguns professores chegaram a me dar o epíteto de "melhor aluno". Cá entre nós, o que havia de errado comigo? Um aluno que é considerado o mais dedicado nas escolas de japonês e inglês, para o seu nível, não deveria ir mal em Física, Matemática e Química na escola, ou deveria? Pois é. O que eu aprendi desse período foi o seguinte: um gênio é 99% de suor, e 1% de determinação. Para tudo o que não envolvia números, não me faltavam nenhum desses atributos. Mas para esse trio, hmm..., eu só fui suar no último bimestre letivo de 2006. Aliás, eu precisava tirar 9,0 em Química; 9,5 em Matemática, e 10,0 em Física!!
Mas minha mãe me ligou, após terminadas as aulas, num ensolarado dia de céu limpo e azul, trazendo-me a notícia de que eu havia passado de ano! O Conselho me passara! "Mãe, preciso desligar!" ("guarde seus discursos moralizantes para depois", pensei mal educadamente, "agora vou comemorar!"). Ah, mas agora eu não farei os mesmos erros de outrora! Foi o pensamento que tinha em mente, e que mantive em mente, durante o correr do 2º ano inteiro. Ótimo, se eu fui um péssimo aluno em três matérias do ano passado, serei, se não o melhor, ao menos um ótimo aluno nessas mesmas matérias, e melhorarei minhas médias nas demais (nas quais já ia muito bem, com médias sempre maiores que 8,0).
De fato, meu planejamento inicial foi levado a cabo. Minhas médias do primeiro e segundo bimestre foram iguaizinhas: 8.81. As maiores da sala, me orgulhei. Aliás, eu era o único ali que fazia técnico à noite, de Museologia, curso no qual fechei minhas médias do primeiro módulo com MB (Muito Bom, nota máxima) em TODAS as matérias. Porra! As pessoas podem mudar! Eu mudei, com meus esforços! Mudei, carajo, mudei!
Sentia-me um novo homem, fazia exercícios físicos quase beirando a vigorexia, e estudava, com intervalos muito bem pensados. Aliás, revisaria este ano, muito METODICAMENTE pensados, para o meu próprio bem. Mas as coisas iam bem, faltava muito pouco à escola, estudava demais, lia bastante, tornara-me um excelente aluno em todas as matérias e em todos os aspectos. Respeitava os professores, fazia perguntas, passava a dialogar com as pessoas. Bem, não era mais um excluído! Caracas, eu havia mudado minha maneira de ver o mundo - e com isso - a minha personalidade. Compartilhava meus conhecimentos com os outros, recebia de volta o que eu dava, e tudo corria às mil maravilhas. Conheci um grande amigo, Lucas Pascholatti, e não tinha mais crise alguma na consciência. Percebi meu erro no primeiro ano: não tinha organização, e não sabia extrair prazer e satisfação das minhas notas escolares. Pois, foi no 2º ano que soube aliar o estudo escolar às minhas atividades extra-escolares, e obter disso uma grande responsabilidade. Vi que, se a vida fora da escola parecia ser muito mais gratificante, dentro dela não era tão terrível assim. Pelo menos, não dentro da Federal.
Foi no final de 2007 que obtive o Certificate of Proficiency in English (CPE), tão árduo e cansativo, mas para o qual batalhara o ano inteiro, em estudos ininterruptos nas horas solitárias da noite. Treinei sobretudo com a leitura de notícias em inglês na web, diariamente, e com a leitura de títulos nessa língua, tão literária como todas as outras, mas, também como as demais, com suas riquezas de vocabulário de fazer assombrar. Deixei de comentar que havia parado o japonês, no primeiro semestre de 2007, por excesso de... cansaço. De segunda à sexta, era escola, das 7h às 11h45. De segunda a sexta, igualmente, era o técnico, das 19h às 22h30. De sábado, o inglês, das 8h às 11h40. O japonês seria na 3ª e na 5ª... à tarde. Eu tentei, mas fiquei extenuado. Exauri minha capacidade de aprender com o trajeto nada amigável até o nihongakku (escola de japonês), compartimentalizado em uma van superlotada de pessoas, e, na volta, as mesmas condições, acrescentando o fato de que partia diretamente para o técnico. Para mim, o importante foi o fato de que tentei, nas primeiras semanas, seguir essa rotina que acabaria com qualquer um. Acabou comigo. Tendo tentado e não conseguido, não tive peso na consciência em desistir. Talvez se eu mantivesse tal rotina, jamais conseguiria direcionar tão bem minhas leituras e meus estudos da língua inglesa. E jamais teria atingido minha meta de terminar meus 10 anos de Cultura Inglesa e, simultaneamente, no último nível do curso tradicional, obter o mais renomado certificado de língua inglesa emitido pela Universidade de Cambridge.
Passei com grande mérito para o 3º ano, tendo realizado minha meta de língua inglesa, terminado com chave de ouro o 2º módulo do técnico, e tendo escolhido, como projeto na Federal (uma espécie de matéria optativa, para a qual o aluno é qualificado a partir de sua média anual - a minha foi 8.41): "Leitura e análise das obras centrais da literatura universal dos últimos 300 anos". Um projeto fantástico, quê mais poderia dizer? Graças a ele reli criticamente Crime e Castigo, do renomado escritor russo Fiodor M. Dostoievski, assim como As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, e Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Li pela primeira vez Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe, incrível livro que me fez escrever um texto inspirado, que me concederia o 1º lugar em prosa do Concurso de Literatura do Cefet-SP, há quase três meses. Outros que li pela primeiríssima vez foram O Pai Goriot, do francês Honoré de Balzac, O Estrangeiro, de Albert Camus, e, por fim, Metamorfose, de Franz Kafka.
Foi graças a esse projeto, e à erudição de nossos professores, Raul e Suely, que eu viria a ler O Processo, Carta a Meu Pai, O Veredicto e Um Artista da Fome, prosseguindo em minhas leituras kafkianas. E graças a eles, também, que viria a conhecer Camus através de O Estado de Sítio, Diário de Viagem e A Peste. Mas não foquemos no projeto, que daria um post inteiro por si só.
O meu primeiro semestre deste ano foi marcado pela apresentação do TCC de minha turma (a primeira) do técnico de Museologia. Foi brilhante, aclamada pela platéia e pelos professores. Fui escolhido, junto com uma grande amiga, para apresentá-lo. Como sempre - é um eterno sempre... - fiquei muito surpreso com que me nomeassem, ao lado de tão boa aluna, para apresentar um trabalho tão importante, a respeito do presídio do Carandiru, demolido e soterrado pela História. Da Federal, compareceram a Marian e o Eraldo, que tanto me honraram ao assistirem à apresentação. Falo isso sem formalidades, além da lingüística: é de se fazer sentir bem ver dois grandes amigos ouvindo com atenção o que você tanto estudou.
Enquanto o técnico corria como um mar de rosas, quer dizer, quase isso, já que por cansaço eu por pouco desisti, na escola as coisas iam, no máximo, mediocremente. Conseguia mal a mal me manter na média no trio de matérias envolvendo números, mas, depois de minha volta de Bertioga, minha perspectiva afundou seis pés sobre a terra. O que me parecia um grande lugar para se aprender, de repente transformou-se num centro de estudos dirigidos ao vestibular, que tanto me chateia por roubar os prazeres de um 3º ano, ao introduzir um elemento chamado "cursinho" em nossas vidas. Na minha não, fique claro. Uma boa instituição como a Federal dispensa abertamente cursinho, como mostrou minha grande amiga Janyelle, que estudou comigo este ano e mostrou que se passa - por enquanto da 1ª fase - em Medicina. E como eu mesmo provei no meu íntimo, com minha ótima nota na 1ª fase da Fuvest (mais três pontos e eu passava em Medicina), e minha dedicação - neste ano nem um pouco assídua - à escola. Se não me dediquei igualmente a todas as matérias, não vou embelezar minha história escolar para sacrificar a sinceridade, pelo menos pude aprender um pouco de cada, e mais um pouco de algumas. Conhecimentos amplos e diversos que ampliarei o restante da vida, sem discriminação por gênero nem por cor. Exatas e Humanas, eu aprendi, é uma dicotomia que serve apenas para apavorar pessoas interessadas em aprender sobre a vida, e com a vida.
O segundo semestre passou com mais dificuldades. Trabalhando as férias de julho inteiras, de repente tornei-me adulto, e em agosto eu seria muito prejudicado pelo serviço. Se pudesse voltar no tempo, eu trabalharia, da mesma forma, porque apesar de eu ter faltado absurdamente no 3º bimestre, eu aprendi demasiado com minha experiência profissional de 2 meses, trabalhando na exposição Bossa na Oca. Conheci, no trabalho, um homem liberiano, vestido nas roupas de sua terra, muito bonitas, e conversei com ele longamente sobre religião, futebol, e tudo que pode comportar um diálogo entre pessoas de dois continentes distintos, em uma língua que não é a materna de nenhum dos dois. Falamos com sotaque, mas nos entendemos amplamente como seres humanos, porque dominávamos o código. O meu supervisor, não. Razão de advertência, por concentrar-me demais em um só visitante. Desculpe-me, mas você há de concordar comigo que conversar com um cara da Libéria, vestido exoticamente, é mais eletrizante que entregar folhetos de exposição. Haha. Saber uma língua abre portas inimagináveis.
Conversei com um estadounidense (cá entre nós, vou ser pedante e não dizer 'americano', porque, como você bem sabe, nós todos nascemos na América do Sul, e somos, por nascença, americanos. Direito nosso, e não somente da 'América'). Falamos sobre beisebol, sobre política, e sobre, é claro! Obama e McCain. Ele predisse: o Obama vai ganhar, e os Estados Unidos irão mudar. Bem, quanto ao primeiro, eu concordei com ele. Quanto ao segundo, há esperança. Mas não esperança cega - para isso lê-se as notícias, não é mesmo, caro leitor?
Dois meses trabalhando seis horas diárias, seis dias por semana, por escolha própria. Jamais arrependeria, como disse já, porque aprendi coisas que só a vida ensina - digo, a vida extraescolar. Conheci um amante de Kafka, que tanto me incentivou a ler esse autor, e a compreendê-lo, e a escrever ensaios para a matéria de projeto que angariariam elogios escritos do queridíssimo Raul.
Partamos à verdade dura e fria: só não desisti da escola este ano, porque aprendi com a desistência por dois anos do meu irmão, na mesma instituição, e que não precisaria passar pelo mesmo, tendo aprendido com ele. E, a segunda e mais forte razão: porque eu amava o projeto. E ainda o amo, e hei de o amar muito ainda, por todos os horizontes literários que abriu em minha mente. Por todas as leituras críticas e comparativas que fiz, por todas as horas que passei sentado, boquiaberto, ante a lousa repleta de bibliografias e anotações das aulas de projeto. Era o ápice da semana, passar quatro aulas aprendendo como se fosse uma criança - tão fácil, porque tão bem ensinado. Reavi todas as minhas faltas ao terminar o contrato de dois meses de exposição. Mantenho grandes amigos daquele lugar indígena inesquecível. E o contato está aí. E nossas saídas também.
Graças ao status pouco conhecido de técnico em museologia, pude também trabalhar na montagem da exposição de ciências e artes - e de um pouco de tudo - da Escola Móbile. Ficou bela. Faltei dois dias à escola, que me recompensaram grandemente. Meu pai nunca me ensinara a pegar numa furadeira, nem em um grampeador de madeira, nem subir em altas escadas uhu... alturas fascinam (passado o medo!). Este último bimestre foi uma luta. Matemática, conseguir 8,0 de média para não passar de ano no Conselho Escolar. À minha professora de Matemática, Eliane, fica registrada minha eterna gratidão por compreender os motivos de trabalho. E ao professor Traldi, também de Matemática (nunca sei se escrevo certo), devo os mesmos votos de agradecimento. Por seu lado, ele adiou duas provas por razões não-escritas minhas, e, portanto, sob um ponto de vista jurídico, pouco plausíveis. E ela, por sua vez, entendeu muito a meu respeito, inclusive o fato de eu ter chegado atrasado mais de trinta minutos em uma de suas aulas, e ter apagado as faltas, quando eu lhe disse a razão: meus amigos acabavam de me parabenizar pelos meu aniversário de 18 anos! Puxa, até hoje sou grato por esse gesto de compreensão humana. Empatia é certamente a faculdade mais humana que existe.
É. A Federal foi foda... (como meu irmão diz: "você sempre avacalha no final... VÊ SE APRENDE A ESCREVER CONCLUSÕES, P****!)
hahaha... vou aprender a fazer isto um dia ainda...
Há 6 horas
4 comentários:
o ensino médio são anos maravilhosos na escola! talvez até superem os da universidade (que apesar de apaixonante, inspiradora da liberdade intelectual e acadêmica, não é da mesma forma aconchegante. é mais real, mais dura. e, sejamos francos, there's few things so pleasant as being 18!).
easy come, easy go. keep it coming!
Better strike while the iron is hot... well, the iron is particularly hot when you are 18 haha... taking advantage of it, as much as possible.
Oi :) Seu blog é bem legal! Eu me identifiquei bastante com o texto que voce redigiu... Eu sou uma 'cefetiana' também, mas sou caloura. Sofro tanto (ou igualmente) o tanto que você sofreu.
Obrigado, Sabrina! E boa sorte na Federal! Aproveite ao máximo essa experiência pré-universitária, porque é exatamente isso!
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