Diga-me, o que é o entardecer,
Senão o repousar das estrelas
E dos astros que nos espairam
Do alto, no planalto celeste?
Diga-me, o que é a vida,
Senão o crepúsculo, o lusco-fusco,
A noitinha de algo grandioso,
De uma obra magnânima
Acessível nos sonhos
Onirogênesis celestial...
Pois, sabe-se lá o que é dor,
Sabe-se lá o que é fome,
O que é desamor,
Frente a tanta grandiosidade,
Frente à essa fonte inextingüível
De luz...
Que sina, que nada...
Tijolo por tijolo
E é esta a construção
De uma vida, de um projeto
De ser humano
De conquistas,
Nada para se mostrar...
(pois não há nada para se mostrar...)
Caminho pois adiante
Vejo, olho, enxergo
É o bastante
Deambulo pois distante
Das vilezas, das pequenas cousas
Faço mil desenhos em minhas paredes e lousas
Eu e milhares neste mundo, Joães e Souzas...
Edificamos o diminuto
Para poder ter em perspectiva
Tudo o que é maior
Tudo o que nos iluminará
Daqui diante.
Não há próximo, nem distante
Daqui diante,
Não é cronológico, linear, pontual.
É o astro, e o universal.
É a via sacral.
Do homem ao animal
Do animal ao mastodonte
Todos lutamos, para enxergar
Para poder ter à vista o horizonte
Todos buscamos
Pelejamos, pela perene fonte
Todos, homens, animais,
Tentamos.
Tentamos.
Oh,
E como tentamos.
Mais mais mais
Uma relação direta:
O que não podem os olhos
A alma vê em sua plenitude.
Não há solidão, nem solitude.
A vida sempre será vida
Em sua mais completa magnitude.
Isso é, para os homens de atitude.
Para os Kennedies, para os Martin Luther Kings,
Para os Gandhis, para as Marias Teresas,
Para os Malcom Xs, para todos, todos, todos
Os Tibérios e Caios Gracchus, para todos
Os bravos, intrépidos, valentes Matteottis
Os que empunham firmemente
A única arma totipotente.
A alma do saber
A arma que nunca irá fenecer.
Não. Somente assim pode tudo ser.
Essência.
O imo de tudo.
Perante tanta grandeza,
Agora calo-me.
Mudo.
Senão o repousar das estrelas
E dos astros que nos espairam
Do alto, no planalto celeste?
Diga-me, o que é a vida,
Senão o crepúsculo, o lusco-fusco,
A noitinha de algo grandioso,
De uma obra magnânima
Acessível nos sonhos
Onirogênesis celestial...
Pois, sabe-se lá o que é dor,
Sabe-se lá o que é fome,
O que é desamor,
Frente a tanta grandiosidade,
Frente à essa fonte inextingüível
De luz...
Que sina, que nada...
Tijolo por tijolo
E é esta a construção
De uma vida, de um projeto
De ser humano
De conquistas,
Nada para se mostrar...
(pois não há nada para se mostrar...)
Caminho pois adiante
Vejo, olho, enxergo
É o bastante
Deambulo pois distante
Das vilezas, das pequenas cousas
Faço mil desenhos em minhas paredes e lousas
Eu e milhares neste mundo, Joães e Souzas...
Edificamos o diminuto
Para poder ter em perspectiva
Tudo o que é maior
Tudo o que nos iluminará
Daqui diante.
Não há próximo, nem distante
Daqui diante,
Não é cronológico, linear, pontual.
É o astro, e o universal.
É a via sacral.
Do homem ao animal
Do animal ao mastodonte
Todos lutamos, para enxergar
Para poder ter à vista o horizonte
Todos buscamos
Pelejamos, pela perene fonte
Todos, homens, animais,
Tentamos.
Tentamos.
Oh,
E como tentamos.
Mais mais mais
Uma relação direta:
O que não podem os olhos
A alma vê em sua plenitude.
Não há solidão, nem solitude.
A vida sempre será vida
Em sua mais completa magnitude.
Isso é, para os homens de atitude.
Para os Kennedies, para os Martin Luther Kings,
Para os Gandhis, para as Marias Teresas,
Para os Malcom Xs, para todos, todos, todos
Os Tibérios e Caios Gracchus, para todos
Os bravos, intrépidos, valentes Matteottis
Os que empunham firmemente
A única arma totipotente.
A alma do saber
A arma que nunca irá fenecer.
Não. Somente assim pode tudo ser.
Essência.
O imo de tudo.
Perante tanta grandeza,
Agora calo-me.
Mudo.
Um comentário:
a alma verga frente a limitação dos olhos. padece por demais antes de abstrair o faltante, quando isso se dá, e suprir o coração com tudo que ao enxergar foi falho... e ser o ser é ser fadado a ver repetida e compassadamente - contudo não enxergar um mísero excerto, uma parcela mínima do nada.
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