(sem título)
Oh! Majestosas aves
Que odeiam a solidão
Serão vocês corvos
Por que não? Por que não?
Tão alto elas voam,
Pois querem o céu.
São Puras e lindas,
Como o mais doce mel
Oh, Deus! Oh, Deus!
Belíssimos são
Todos pássaros Teus!
Olhem as crianças, encantadas,
Observando com atenção!
Essas aves aladas,
Que mal tocam o chão!
"Quão bela é a vida!"
Exclamam elas, entre si,
"E tão mansa tem sido...
Como os pássaros daqui."
Voem, voem, bem longe!
Para o Tibete ou pro Butão.
Lá encontrarão muitos monges,
Que as amarão de todo coração!
Oh, maravilhosa Criação,
Que se revela na Natureza!
Quão perfeita é a Mão
Que criou tamanha Beleza!
Saiam, saiam, já, desta cidade!
Imunda e podre, por dentro e por fora,
Pois sei: vocês almejam a liberdade,
E têm em mais alta estima o Agora.
[Carpe Diem! Carpe Diem!]
Louvo muito sua fraternidade
Pois nossa vida vale enquanto
Mostramos a simplicidade
De vê-las felizes e voando
Já agora eu as vejo,
Todas como são
Logo um breve lampejo,
E não serão mais pretas como carvão!
Pois agora sou um:
Sou um deles, meu pai!
Um ruído alto: Pum!
Vôo como um deles! Sai da frente, sai!!
Como eu amo voar,
Vejo as árvores e o Mar!
Vejo a Terra em toda sua extensão...
Agora sim... vejo as coisas como elas são.
Oh! Majestosas aves
Que odeiam a solidão
Serão vocês corvos
Por que não? Por que não?
Tão alto elas voam,
Pois querem o céu.
São Puras e lindas,
Como o mais doce mel
Oh, Deus! Oh, Deus!
Belíssimos são
Todos pássaros Teus!
Olhem as crianças, encantadas,
Observando com atenção!
Essas aves aladas,
Que mal tocam o chão!
"Quão bela é a vida!"
Exclamam elas, entre si,
"E tão mansa tem sido...
Como os pássaros daqui."
Voem, voem, bem longe!
Para o Tibete ou pro Butão.
Lá encontrarão muitos monges,
Que as amarão de todo coração!
Oh, maravilhosa Criação,
Que se revela na Natureza!
Quão perfeita é a Mão
Que criou tamanha Beleza!
Saiam, saiam, já, desta cidade!
Imunda e podre, por dentro e por fora,
Pois sei: vocês almejam a liberdade,
E têm em mais alta estima o Agora.
[Carpe Diem! Carpe Diem!]
Louvo muito sua fraternidade
Pois nossa vida vale enquanto
Mostramos a simplicidade
De vê-las felizes e voando
Já agora eu as vejo,
Todas como são
Logo um breve lampejo,
E não serão mais pretas como carvão!
Pois agora sou um:
Sou um deles, meu pai!
Um ruído alto: Pum!
Vôo como um deles! Sai da frente, sai!!
Como eu amo voar,
Vejo as árvores e o Mar!
Vejo a Terra em toda sua extensão...
Agora sim... vejo as coisas como elas são.
A professora ma devolveu com o seguinte comentário na folha: "Facilidade com rimas." Eu acrescentaria outro ponto: foi um baita momento de inspiração, e a poesia só sai direito quando esses raros momentos acontecem. E saiu tudo de repente, um turbilhão.... Eu escrevi essa poesia como o aluno que copia a lousa que está sendo apagada pelo professor: ou seja, meus amigos se espantaram.... Caio, Érico, lembro da expressão de espanto no rosto de vocês..... E eu também me assustei....
5 comentários:
Ó liberdade
que vem acompanhada
De simplicidade
Como as aves
Como o céu
Mesmo nas nuvens
Mão há escarcéu
Não há botafogo
Queima-roupa
Foge-do-touro
E por aí vai...
E não é que só se consegue falar algo da liberdade, cantar os céus, quando a gente se sente presinho, presinho?
Preso... Como falar da liberdade sem encontrar-se preso, sem estar preso, sem ver-se preso? Ótimo ponto.
Só agora percebi como o título é ambicioso. Talvez não seja a melhor. E dá uma impressão errada para quem vai lê-la pela 1ª vez. Podem achar que é melhor do que ela se prova, ao terminar a leitura, ou achar que sou convencido e estou tentando promover algum talento inexistente. Deixarei como está, mas eis meu comentário para quem tiver a (errada?) impressão de que estou me achando demais.
Este poema acaba de emocionar as minhas partidas, auto-estima e segurança.
Gostaria de ser estas avez e partir para longe, sem me preocupar com mais nada. VOAR!
Bravo!
muito bonito!
bela inspiração, bela poesia e bela emoção !
adoro ler suas poesias ...
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