segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Relatos estrangeiros

Sem rodeios nem floreios
Eu quero te contar
A seguinte história
Vai agora começar:

O sal do mar ardendo os olhos
O sol do mundo abraseando
O limpo céu causando risos

A alegria de estar vivo
Gota a gota escorrendo
Pelo crivo do tempo

A contagem inexaurível
Que o corpo nu'acompanha
Nunca pôde acompanhar

Na parca vida só há esta façanha
O eterno retorno ao lar

O despertar da jornada
E as estrelas como guias
Mais esta caminhada
Pelas sendas mais esguias

Mais uma tentativa
Seguindo as rochas frias
Pega embalo a comitiva
Todo dia é santo dia
De se plantar a alegria

Ante o suor do esforço
E o cansaço do mormaço
Nossos olhos reluzem
Sob a sombra das nuvens...

Penugens ao vento.

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