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Tentei pensar no termo humanidade
Sem falsa sensação de intimidade
Não pude senão sentir saudade
De momentos não vividos nesta vida
Que escorre e morre, ressentida
Sob o duro sol da nossa lida
Minha amada, minh'amante,
Mia querida
Que é que podemos nesta vida...
***
E ela me disse:
"Podemos muito, amor
A começar pelo agora."
"Fazer de cada dia um'aurora
E viver esta vida, esta hora
Ao sabor do sol, que ri e que chora
Você meu senhor, eu sua senhora
Tua face enrubesce, o meu rosto cora"
"Somos duas vertentes
Do amanhã, do agora..."
+++
E meus aplausos à artista ucraniana Kseniya Simonova, por esta obra pungente, marcante e humanizadora. Acerca da guerra, invasão e ruína de seu país, e da hecatombe dos sonhos de toda uma sociedade. Palmas!:
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