terça-feira, 3 de novembro de 2009

Luziluze cudelume

Teus olhos, como fogo
Acalentam meu lar
São fagulhas que pululam
E a tocha a dançar

O pirilampo incendiado
Pelo brilho da chama
Morre agoniado,
Clama em terror:

Sei que és luz,
E a ti eu procuro
Alumia minha breve estada no mundo -
Me arranca do escuro!

Não há flama mais
Forte e ardente
Eis, no ocaso, a sorte
Dest'alma penitente

Minhas asas faíscam
Minha prece esquecida
Minh'alma fenece -
Perco a vida.

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