quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Awake

What kind of world is that we live in
When all that matters is to win
Where love is mistaken
Our souls firmly shaken
On a fiery foundation
Contempt for another man's nation
And utter isolation

What kind of world is that we live in
When daily pleasures are taken as sin
Our values stepped upon received
With a goarish grin

Aye! Man must find a way
Farther than kneel and pray
The strongest bridge will sway and fall
A novel man born from a fissure small
A new beginning for it all.

4 comentários:

Marina disse...

De que valem valores quando o que importa é levar vantagem?Bom, pra algumas pessoas, valores e idéias ainda valem muito.E...na minha ''vasta'' experiência com o amor, eu creio que se um sentimento é confundido com ele, não pode ser amor, esse que é ''beleza e exílio na terra''.E a complicação está em acreditar que DIZER que se ama basta.Mesmo sendo torto e enrugado, eu quero amar esse mundo, e não da boca pra fora.Tá, me empolguei ;x

Hum...eu não entendi a ultima estrofe ;x me ajuda?
;*

Fernando disse...

Claro, Nina, vamos lá:

Aye! Man must find a way
Farther than kneel and pray
The strongest bridge will sway and fall
A novel man born from a fissure small
A new beginning for it all.

Aqui eu digo que o homem achará seu caminho, que o leva além de se prostrar de joelhos e orar, sob um falso ícone de uma ilusória religião. A religião está dentro do homem, de seus firmes princípios, e daí a imagem (3º verso) da mais rígida ponte ruindo a seus pés. Esta é a ponte que o homem criara entre o Deus e si, uma crença insustentável, pois que mais o afasta que o aproxima de seu ideal. Essa ponte irá abaixo tão logo o homem descubra que ela não é firme o suficiente para sustentar seus passos pétreos ante o inabalável. O vínculo entre ele e Deus, e o Todo, só ele o pode reforçar, estreitar essa "amizade" já incipiente, visto que nasceu com ele, quando foi concebido por sua mãe, ao vir à Terra.

Daí o 4º verso, que eu ponho como sendo o próprio nascimento, físico, do homem. É a mãe dando à luz ele. De uma pequena rachadura eis que surge uma nova alma, e eis então o (re)início de tudo. Como a bela flor que eclode de uma estreita fenda no asfalto, em meio a um ambiente hostil, eis que vem ao mundo um ser repleto da mais inabalável e vitalícia esperança.

Esperança de libertar-se... e viver sem peias, pejos, ou falsos juízos. Viver conforme dita sua alma, pois a ela ele tem ouvidos! Ele aprendeu a ouvir sua própria canção, e a traduz para todos que desejam o mesmo júbilo: o júbilo de se autodescobrir, e realizar-se enquanto ser humano.

Eis como vejo meus versos.

:D

Marina disse...

;O
e não poderia vê-los nem explicá-los melhor!cara...sem palavras.Tudo que vc disse já tocou a alma de uma maneira mto funda.Obrigada, de novo.
;*

Fernando disse...

Você tem parte nesse processo, me fazendo pensar sobre os poemas que produzo. Nossos agradecimentos se dividem igualmente.

:D