Certa vez uma criança
Me disse assim baixinho
Ouça tua alma que dança
Tão mansa ao som do caminho
Saracoteia, rodeia
Te faz tão feliz, não é?
Por que você a odeia?
Anda no mundo sem fé...
Teu pé metido na meia
Não cheira nunca a chulé
Tua alma dentro do corpo
Não mostra quem você é...
Trato por tu a você
Que finge jamais me ver
Sempre entretido a ler
Tudo em que você não crê
Foges de mim, foges sim
Tu corres desesperado
Tentando alcançar o alado
Ágape do querubim
Mas o amor está na terra
Se o ler não te ilumina
Não verás o fim da mina
Rodarás como uma esfera
Saber dói, mas esclarece
Se doer, sussurre a prece
Que eu hoje te ensinei
Do universo a nossa lei
Seja bom, seja sincero
Veja como eu te quero
Sempre bem, com todo esmero
Sem vã glória, lero-lero
Sempre assim te quero bem
Vosso pai e mãe também
Se tu queres ir além
Não se faça de refém
Vitimar-se é a perdição
Olha bem tua própria mão
Só há está condição
Conhecer-se de antemão
E saber-se acompanhado
Pelo céu anil dos astros
E no balouçar dos mastros
Poder rir frente ao trovão
E durante o teu cansaço
Venha unir-se ao meu abraço
Tua mãe é minha mão
E teu pai, meu coração.
Me disse assim baixinho
Ouça tua alma que dança
Tão mansa ao som do caminho
Saracoteia, rodeia
Te faz tão feliz, não é?
Por que você a odeia?
Anda no mundo sem fé...
Teu pé metido na meia
Não cheira nunca a chulé
Tua alma dentro do corpo
Não mostra quem você é...
Trato por tu a você
Que finge jamais me ver
Sempre entretido a ler
Tudo em que você não crê
Foges de mim, foges sim
Tu corres desesperado
Tentando alcançar o alado
Ágape do querubim
Mas o amor está na terra
Se o ler não te ilumina
Não verás o fim da mina
Rodarás como uma esfera
Saber dói, mas esclarece
Se doer, sussurre a prece
Que eu hoje te ensinei
Do universo a nossa lei
Seja bom, seja sincero
Veja como eu te quero
Sempre bem, com todo esmero
Sem vã glória, lero-lero
Sempre assim te quero bem
Vosso pai e mãe também
Se tu queres ir além
Não se faça de refém
Vitimar-se é a perdição
Olha bem tua própria mão
Só há está condição
Conhecer-se de antemão
E saber-se acompanhado
Pelo céu anil dos astros
E no balouçar dos mastros
Poder rir frente ao trovão
E durante o teu cansaço
Venha unir-se ao meu abraço
Tua mãe é minha mão
E teu pai, meu coração.
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