terça-feira, 30 de junho de 2009

Ausência Permanente (ou permanência ausente?)

Fico pensando em todas essas coisas que ninguém quer pensar.

Marasmado. E se um dia eu virasse o bicho-come-pau, e as mazelas sobre mim? E se um dia, eu ficasse diferente, inaceitável, e se fosse assim?

O que diriam de mim?

"Esse aí já não mais é jasmim".

"Antes só ria, sorria, e agora... eh, agora... já não reconheço mais."

E então, de bonzinho, tornar-me-ia o bicho papão. A viva negação. Marylin Manson, um lunático, a pessoa em solidão.

Nenhum Fernando Pessoa, não. O poeta que é poeta, não vive de tristeza. Vive de ardor - seja na forma de ódio, seja na de amor.

Se é que alguém transpõe tal palavra em algum gesto além do sacro e santo amor filial, paternal, maternal, as formas mais puras subsistentes.

Quando há.

Nenhum comentário: