Labutei dias a fio
Foi sorrindo, foi suando
E no fim um elogio
Transmudou tudo em brando
Eu emagreci, sofri
Sem sequer saber por quê
E no fundo quem eu vi?
O reflexo de você
Objeto ou pessoa?
Era imagem ou miragem?
Ou uma súplica boa
Que os anjos me encorajem
A olhar valente a frente
Estendida horizontal
Não tornar-me um descrente
Na crua cela de cal
E talvez me ver no espelho
Duplicado em você
Com a morte me aconselho
Onde a sombra não se vê
Minha luz fraca e opaca
Pouco ilumina o semblante
Paira hesitante e estaca
De esperança radiante
Quem o resgata em naufrágio?
Meu espírito escravo
Um sussurro embora frágil
Resiliente... e bravo!
Ora! Não vá agora embora
Hoje não fuja de mim
Só vim à esta má hora
Tirar-te o não, dar-te o sim!
Não pergunto qual o prêmio
Se é nobre a iniciativa
Pois bêbado ou abstêmio
Trago mia mente cativa
Meditar a dor, compor
Um espectro reluzente
O hipócrita em horror
Jamais soube o que a alma sente
Se fraqueio ou cambaleio
O passo ébrio e desregrado
E o fogo em mim ateio
Faço tudo de bom grado
Já me desfaço em pedaços
Tal qual eu nasci e sou
A verdade qu'eu rechaço
Ela mesma me matou
Foi sorrindo, foi suando
E no fim um elogio
Transmudou tudo em brando
Eu emagreci, sofri
Sem sequer saber por quê
E no fundo quem eu vi?
O reflexo de você
Objeto ou pessoa?
Era imagem ou miragem?
Ou uma súplica boa
Que os anjos me encorajem
A olhar valente a frente
Estendida horizontal
Não tornar-me um descrente
Na crua cela de cal
E talvez me ver no espelho
Duplicado em você
Com a morte me aconselho
Onde a sombra não se vê
Minha luz fraca e opaca
Pouco ilumina o semblante
Paira hesitante e estaca
De esperança radiante
Quem o resgata em naufrágio?
Meu espírito escravo
Um sussurro embora frágil
Resiliente... e bravo!
Ora! Não vá agora embora
Hoje não fuja de mim
Só vim à esta má hora
Tirar-te o não, dar-te o sim!
Não pergunto qual o prêmio
Se é nobre a iniciativa
Pois bêbado ou abstêmio
Trago mia mente cativa
Meditar a dor, compor
Um espectro reluzente
O hipócrita em horror
Jamais soube o que a alma sente
Se fraqueio ou cambaleio
O passo ébrio e desregrado
E o fogo em mim ateio
Faço tudo de bom grado
Já me desfaço em pedaços
Tal qual eu nasci e sou
A verdade qu'eu rechaço
Ela mesma me matou
2 comentários:
Muito boa! Abraços, meu amigo! Ótimo final de semana!
Oláá, que tal dar uma passadinha lá no meu blog?
Beijooos.
www.booksandsoul.blogspot.com
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