Alô, meu bem!
Você não vem?
Eu vou pra Pasárgada
Lá sou amigo do Rei
E durmo na cama real
A rainha é linda, linda
Cheinha de sardas
E ainda pula carnaval
Que tal?
Não é fenomenal...
Lá não há dinheiro
Nem olhar sobranceiro
Daora é pouco!
Viver assim
É muito louco
Eu até fico rouco
Pois sou fanfarrão
Em dias de festa
Andamos pelados
Cantamos nas ruas
Esta canção:
"Upa! Opa!
Quem tá nu ponha roupa
Ai! Ui!
Já vai? Já fui!"
Sobe na garupa
É hora de ir
Pra beira do rio
Nos divertir
Dançando e cantando
Sob o luar
"Meu nome é Armando
Eu quero te amar"
"E o meu nome é Lisa
Gosta de mim?
Flecha do amor
Não precisa!
Sou teu querubim!"
Saltamos o fogo
Dum lado pro outro
Aqui não tem rogo
O corpo vai solto
A lua redonda nos diz
Estar vivo é ser feliz
La Gioconda o meu nariz!
Feio ou bonito
É puro mito
Nada belo é infinito
Nós pregamos vida livre
Mas na floresta
Temos tigres
Avessos a festas
Feras bem conservadoras
Peludas e listradas
Bestas agressoras
Mal-contidas
Mal-amadas
Não entendem poesia
Parecem ter azia
Ao ouvir literatura
Não têm nem alegria
Vivem com gastura
Fiscalizam os costumes
O certo e o errado:
Quem galgar o cume
Vai ser decapitado
Quem nadar pelado
Será devorado
A eles dedicamos
A nossa canção
Passam-se os anos...
Também eles passarão.
Você não vem?
Eu vou pra Pasárgada
Lá sou amigo do Rei
E durmo na cama real
A rainha é linda, linda
Cheinha de sardas
E ainda pula carnaval
Que tal?
Não é fenomenal...
Lá não há dinheiro
Nem olhar sobranceiro
Daora é pouco!
Viver assim
É muito louco
Eu até fico rouco
Pois sou fanfarrão
Em dias de festa
Andamos pelados
Cantamos nas ruas
Esta canção:
"Upa! Opa!
Quem tá nu ponha roupa
Ai! Ui!
Já vai? Já fui!"
Sobe na garupa
É hora de ir
Pra beira do rio
Nos divertir
Dançando e cantando
Sob o luar
"Meu nome é Armando
Eu quero te amar"
"E o meu nome é Lisa
Gosta de mim?
Flecha do amor
Não precisa!
Sou teu querubim!"
Saltamos o fogo
Dum lado pro outro
Aqui não tem rogo
O corpo vai solto
A lua redonda nos diz
Estar vivo é ser feliz
La Gioconda o meu nariz!
Feio ou bonito
É puro mito
Nada belo é infinito
Nós pregamos vida livre
Mas na floresta
Temos tigres
Avessos a festas
Feras bem conservadoras
Peludas e listradas
Bestas agressoras
Mal-contidas
Mal-amadas
Não entendem poesia
Parecem ter azia
Ao ouvir literatura
Não têm nem alegria
Vivem com gastura
Fiscalizam os costumes
O certo e o errado:
Quem galgar o cume
Vai ser decapitado
Quem nadar pelado
Será devorado
A eles dedicamos
A nossa canção
Passam-se os anos...
Também eles passarão.
4 comentários:
Legal essa festa!
Também acho! haha
legal.
valeu o comentário no blog. e sim, o da Usp, dos 6 reais.
Opa, obrigado LR! Volte sempre!
Postar um comentário