"Aliás, o objeto nem precisa existir,
para que falemos dele, pois a língua
pode criar universos de coisas
inexistentes."
(Fiorin)
para que falemos dele, pois a língua
pode criar universos de coisas
inexistentes."
(Fiorin)
Singram velas mares
Vão a todos os lugares
Ao uno que os gerou
Ao Rei que os rogou
Vai ao vento a vela
Não se queda jamais só
Tem a vela companhia
Como ao moinho
Tem a mó
Mia boca segue aberta
Mas nada dela sai
Palavras e ofertas
Eu segredo a meu Pai.
Tudo Ouve
Tudo Escuta
A mim aprouve
Tal permuta
Quis nadar na plaga nua
Donde Eva e Adão
Foram postos para a rua
Tal o crime, sem perdão
E o ar flagrou a queda
Impressa em seus rostos
"Malsã maçã enreda!"
Daí - todos desgostos...
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