E a folha se desprende
E recai na imensidão
Pousa na mão do duende
Tão maroto, garotão
Assovia e logo aprende
Todos os modos do mundo
Como é sábio esse duende
Não sente o odor nauseabundo
Ou talvez o sinta e saiba
Ver o todo de outra forma
Sem nem dar lugar à raiva
Seu olhar que se transforma
E o transforma em conjunto
Em todas as coisas boas
Ver os outros, ver o mundo
A quem nada está à toa
Quão lindo o sol e a garoa
A maré a ir e vir
Pois em tudo o som ressoa
No sempiterno devir
E a voz de uma pessoa
Na distância vem e vai
Sobre o rio uma canoa
Sobre o rio o próprio pai
Em vida o triste magoa
Chora o lençol bifurcado
Ruge a lava em Krakatoa
Faz do presente, passado.
E faz da vida um ditado
Passa passa passageira
Quem não provou do pecado
Não viveu à sua maneira.
E recai na imensidão
Pousa na mão do duende
Tão maroto, garotão
Assovia e logo aprende
Todos os modos do mundo
Como é sábio esse duende
Não sente o odor nauseabundo
Ou talvez o sinta e saiba
Ver o todo de outra forma
Sem nem dar lugar à raiva
Seu olhar que se transforma
E o transforma em conjunto
Em todas as coisas boas
Ver os outros, ver o mundo
A quem nada está à toa
Quão lindo o sol e a garoa
A maré a ir e vir
Pois em tudo o som ressoa
No sempiterno devir
E a voz de uma pessoa
Na distância vem e vai
Sobre o rio uma canoa
Sobre o rio o próprio pai
Em vida o triste magoa
Chora o lençol bifurcado
Ruge a lava em Krakatoa
Faz do presente, passado.
E faz da vida um ditado
Passa passa passageira
Quem não provou do pecado
Não viveu à sua maneira.
2 comentários:
Continuo a passar por aqui, ainda que sem deixar rastros.
"Quem não provou do pecado
Não viveu à sua maneira"
E você continua afiado!
hehe... sempre obrigado, caro Édison!
Férias, afinal!
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