Mato-me um pouco por dia
Se é que ninguém percebe
Nem me condena a uma pena
Quiçá maior que esta
Mãos se oferecem no ar
Irresoluto, já débil
Quererão me ajudar
Meu teso corpo, mi' alma leve
Minh'alma leve embora
Os maus presságios
As tristes cantilenas
Do merencórico agora
Um desarrazoado medo
Do desarrazoado homem
Me abala logo cedo
Minha empatia some
Integridade almejada
Numa vida de facetas
Partes do todo - do nada
O ressoar das grilhetas
Algemas e estigmas
O que é, o que são
Um vasto mundo de enigmas
Ora herói, ora vilão
São os mesmos, já não
O mesmo nunca é o mesmo
Sabe-se lá o que são
Sob o sol só da solidão
Sabe-se lá o que é
O que está parado
E paira de pé
O chão chamuscado
Formas disformes em pilhas
Meu medo, nosso degredo
Nossa abominável ilha
Se é que ninguém percebe
Nem me condena a uma pena
Quiçá maior que esta
Mãos se oferecem no ar
Irresoluto, já débil
Quererão me ajudar
Meu teso corpo, mi' alma leve
Minh'alma leve embora
Os maus presságios
As tristes cantilenas
Do merencórico agora
Um desarrazoado medo
Do desarrazoado homem
Me abala logo cedo
Minha empatia some
Integridade almejada
Numa vida de facetas
Partes do todo - do nada
O ressoar das grilhetas
Algemas e estigmas
O que é, o que são
Um vasto mundo de enigmas
Ora herói, ora vilão
São os mesmos, já não
O mesmo nunca é o mesmo
Sabe-se lá o que são
Sob o sol só da solidão
Sabe-se lá o que é
O que está parado
E paira de pé
O chão chamuscado
Formas disformes em pilhas
Meu medo, nosso degredo
Nossa abominável ilha
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