Palavras semeadas ao vento
Atravessando as grades
Da cela de um detento
Pedindo a liberdade
Que lhe foi tomada
Cumprindo com suas asas
Toda uma jornada
Buscam na vida o seu sabor
No ar a sua cor
Ressuscitam um velho amor
Suas roupas já puídas
Sua alma escondida...
Ser solto é o início de tudo
Para o prisioneiro mudo
Ninguém sente
A verdade deprimente
De estar num calabouço
Refém da própria mente
O pão com aguardente
Descendo a goela
Não esquenta a frialdade duma cela
Mas ele quer ser solto
Liberado, libertado
E para isso ele luta
Até que os anos deem cabo
Desse sonho transviado
O tempo esgotado
Os dentes já caídos
E o pescoço degolado
Tendo sorte...
A vida recomeça
Jamais o fantasma
Da antiga pressa
Libertar-se é tudo
Para o prisioneiro mudo.
Atravessando as grades
Da cela de um detento
Pedindo a liberdade
Que lhe foi tomada
Cumprindo com suas asas
Toda uma jornada
Buscam na vida o seu sabor
No ar a sua cor
Ressuscitam um velho amor
Suas roupas já puídas
Sua alma escondida...
Ser solto é o início de tudo
Para o prisioneiro mudo
Ninguém sente
A verdade deprimente
De estar num calabouço
Refém da própria mente
O pão com aguardente
Descendo a goela
Não esquenta a frialdade duma cela
Mas ele quer ser solto
Liberado, libertado
E para isso ele luta
Até que os anos deem cabo
Desse sonho transviado
O tempo esgotado
Os dentes já caídos
E o pescoço degolado
Tendo sorte...
A vida recomeça
Jamais o fantasma
Da antiga pressa
Libertar-se é tudo
Para o prisioneiro mudo.
2 comentários:
A mudança veio pra melhorar!
E ótimo tema, como sempre!
Obrigado, meu irmão. O tema é a prisão, fictícia ou não, do Homem. Um tema sempre atual, não há dúvida. Aliás, a(s) mudança(s) sempre vêm pra melhor. Porque vêm para ensinar-nos novas habilidades e um novo exercício de visão de mundo.
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