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Uma mão fria, no breu
Vem me tocar
Sinto um toque ateu
O uivo do lobo ao luar
Paraliso em dor
Seria um primor
Conseguir não gritar
Controlar meu esgar
Já não sinto meu corpo
O torpor me consome
Um brado de dor
E a tortura da fome
Mi'a única arma:
Parar o tempo
Buscar na calma
Meu único alento
Lidar c'o sofrimento
Deixa-me atento
Respiro fundo e penso:
É meu último momento
O intenso odor
Do incenso
Leva mi'a ira
Embora
Minha barriga vazia
Deita e chora
Eu pego mi'a lira
E canto o agora.
Uma mão fria, no breu
Vem me tocar
Sinto um toque ateu
O uivo do lobo ao luar
Paraliso em dor
Seria um primor
Conseguir não gritar
Controlar meu esgar
Já não sinto meu corpo
O torpor me consome
Um brado de dor
E a tortura da fome
Mi'a única arma:
Parar o tempo
Buscar na calma
Meu único alento
Lidar c'o sofrimento
Deixa-me atento
Respiro fundo e penso:
É meu último momento
O intenso odor
Do incenso
Leva mi'a ira
Embora
Minha barriga vazia
Deita e chora
Eu pego mi'a lira
E canto o agora.
2 comentários:
Salve, Fernando.
Bonito poema.
Já ensaiou um livro pra reunires tuas poesias? seria leal.
abs. biratan
Ô, Biratan! Eu ainda não travei contato com nenhuma editora de pequeno porte... geralmente elas se interessam em poesias premiadas em concursos, e eu não sou participante delas. Mas se você tiver qualquer contato, só me passar.
Acredito que dê para compilá-las todas num livro, sim!
Valeu pela visita, sempre!
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