Não creio em heróis
Não creio em vilões
São ambos os mesmos
Iguais as canções
Stálin o monstro dorme
Tranquilo em seu mausoléu
Ri em seu rosto disforme
Repousa em seu cilo o réu
Quem ora venceu
Tudo cometeu
Atos tão ateus
Pois nunca houve um Deus
Em nome do eu
Se fez o sagrado
Em nome do eu
E o mal coroado
À frente canhões
Para a batalha
À frente sermões
Para a mortalha
À frente reis vis
Toda a canalha
À frente guerreiros
Por sob a malha
Soldados de chumbo
Condecorações, medalhas
O céu róseo-plúmbeo
Em luto se cala
A luta na vala
Trincheiras exangues
Maneiras de sangue
O sangue na sala
O rifle e o fuzil e as balas
Cartuchos, cantis, balelas
Homens murchos, pueris
Sequelas da guerra exalam
Postos de combate póstumos
Virilidade senil
Marionetes se prostram
Ao sempre à margem do rio
Não creio em vilões
São ambos os mesmos
Iguais as canções
Stálin o monstro dorme
Tranquilo em seu mausoléu
Ri em seu rosto disforme
Repousa em seu cilo o réu
Quem ora venceu
Tudo cometeu
Atos tão ateus
Pois nunca houve um Deus
Em nome do eu
Se fez o sagrado
Em nome do eu
E o mal coroado
À frente canhões
Para a batalha
À frente sermões
Para a mortalha
À frente reis vis
Toda a canalha
À frente guerreiros
Por sob a malha
Soldados de chumbo
Condecorações, medalhas
O céu róseo-plúmbeo
Em luto se cala
A luta na vala
Trincheiras exangues
Maneiras de sangue
O sangue na sala
O rifle e o fuzil e as balas
Cartuchos, cantis, balelas
Homens murchos, pueris
Sequelas da guerra exalam
Postos de combate póstumos
Virilidade senil
Marionetes se prostram
Ao sempre à margem do rio
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