Edward John Poynter: Andromeda (1869)
Seus seios são como seixos
Deixam-me em devaneio
Seus seixos são como seios
Deixam-me cindido ao meio
Eu creio somente
Na crueza do seu corpo
Troto em meu corcel
Para te alcançar
Teu corpo cruel
Velado no céu
Banhado no mar
Esfarelo-te inteira
Queiras tu ou não
Como grãos de areia
Prendo-te na mão
Para em vão possuí-la
Em mais uma ilusão
Os teus lábios de baunilha
Sempre doces serão
Se não fossem sempre doces
Não me fariam cativo
E o que mais você trouxe
Para me manter tão vivo
E me reter teu escravo
Sob tuas rédeas carmins
Na batalha qu'eu travo
Para afastar-te de mim
Seus seios são como seixos
Deixam-me em devaneio
Seus seixos são como seios
Deixam-me cindido ao meio
Eu creio somente
Na crueza do seu corpo
Troto em meu corcel
Para te alcançar
Teu corpo cruel
Velado no céu
Banhado no mar
Esfarelo-te inteira
Queiras tu ou não
Como grãos de areia
Prendo-te na mão
Para em vão possuí-la
Em mais uma ilusão
Os teus lábios de baunilha
Sempre doces serão
Se não fossem sempre doces
Não me fariam cativo
E o que mais você trouxe
Para me manter tão vivo
E me reter teu escravo
Sob tuas rédeas carmins
Na batalha qu'eu travo
Para afastar-te de mim
2 comentários:
Gostei!
Sempre grato, meu caro!
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