Escreva a escrita escrava
Fale de flores felizes
Cujas cores e matizes
Resplandeçam como lava
Abrace o amor - a clava
Abandone a todos insones
Da população eslava
Bárbaros feitos de cones
E nós no nosso quadrado
Aparado, facetado
Angulado, quatro lados
Não perdidos, mal achados
Escreva a escrita escrava
O poema começava
A dizer da dor, do amor
Terminou em estertor
E a beleza própria à vida
Deificada, expandida
Deixa então de ser vivida
Ao rimar co'a dura lida
Escreva a escrita submissa
Rezada como uma missa
Posta no mais alto altar
Basta amar e jorrar juras
De amor sempiterno, lindo
Um péssimo gosto infindo
Sucedâneo instantâneo
E pegajoso acréscimo
Da real loucura
Fale de flores felizes
Cujas cores e matizes
Resplandeçam como lava
Abrace o amor - a clava
Abandone a todos insones
Da população eslava
Bárbaros feitos de cones
E nós no nosso quadrado
Aparado, facetado
Angulado, quatro lados
Não perdidos, mal achados
Escreva a escrita escrava
O poema começava
A dizer da dor, do amor
Terminou em estertor
E a beleza própria à vida
Deificada, expandida
Deixa então de ser vivida
Ao rimar co'a dura lida
Escreva a escrita submissa
Rezada como uma missa
Posta no mais alto altar
Basta amar e jorrar juras
De amor sempiterno, lindo
Um péssimo gosto infindo
Sucedâneo instantâneo
E pegajoso acréscimo
Da real loucura
2 comentários:
Legal! Abraço!
Brigadão, Éd!
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