Ó, doce vida, como é duro despertar!
Vogo a esmo pelos mares, sobre as vagas a sonhar...
Ó, doce vida, como é triste despertar!
É tão lindo o sol poente, que me põe a ponderar...
Ó, doce vida, como custa despertar!
O sol, a lua, o vento me impelem a lutar...
Ó, doce vida, a que custo despertar!
Quando o amor se vai e a alma se desfere a gritar...
O amor perdido, assim fundido
Na tristeza do viver
A paixão arrefecida, relegada
Ao sofrer
O ser humano, cabisbaixo, boquiaberto
Em sua ânsia de enxergar
O pôr-do-sol, a lua nova, e o que mais há de mudar...
Vogo a esmo pelos mares, sobre as vagas a sonhar...
Ó, doce vida, como é triste despertar!
É tão lindo o sol poente, que me põe a ponderar...
Ó, doce vida, como custa despertar!
O sol, a lua, o vento me impelem a lutar...
Ó, doce vida, a que custo despertar!
Quando o amor se vai e a alma se desfere a gritar...
O amor perdido, assim fundido
Na tristeza do viver
A paixão arrefecida, relegada
Ao sofrer
O ser humano, cabisbaixo, boquiaberto
Em sua ânsia de enxergar
O pôr-do-sol, a lua nova, e o que mais há de mudar...
2 comentários:
*.*
Sem palavras!
Ao mesmo tempo que a tristeza inunda a alma, os olhos não se fecham à beleza!
Paradoxalmente, a dor e a esperança do mudar se fundem num só ser...E o fazem seguir em adiante, lutar, como você mesmo definiu.Lutar através desse despertar duro, triste, custoso, mas e alguma maneira compensador.
Abraço!
;*
Sim, compensador! Viver vale pelo o que aprendemos e pomos em ação! Como você colocou, manter os olhos abertos à beleza é necessário, não importa quão doídos estejamos cá dentro.
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