Te ofereço esta rosa
Cheirosa, dengosa
Como você
Que me espreita
Me olha
Mas nunca me vê.
Cheirosa, dengosa
Como você
Que me espreita
Me olha
Mas nunca me vê.
Em minha humilde opinião, a não-cooperação com o mal é um dever tão importante como o é a cooperação com o bem - Gandhi
4 comentários:
o que seria essa rosa?
em sentido figurado, digo...
A rosa? O amor oferecido pelo amante, que raro tem certeza se o que ele oferece é de fato o que sua amada quer, e o mesmo a ela. Olhar o outro e ter certeza do que vê é muito difícil, inda mais quando estamos imersos em nossa subjetividade individual. Não sei se o amor é alienador, mas nós todos temos nosso quê de alienados quando tentamos compreender o outro, tão próximo e distante, separado.
Acho que um homem verdadeiramente iluminado conseguiria ver o outro como a si mesmo, mas isso é tão trabalhoso, e fruto de uma longa experiência neste mundo. Poucos de nós o conseguimos, e, mesmo assim, poucas vezes ao longo da vida. Quem sabe o conseguíssemos mais, e fôssemos assim mais felizes e plenos em nossa existência.
Quem sabe!!
Quem sabe...
Incrível as reflexões que você faz diante de uma simples rosa, e o quão longe você chega ao falar sobre o amor e a paixão...ops, isso é para o outro post ;x
aliás, lindo poema, como sempre.
Abraço!!
Obrigado, Nina! Você foi de extrema importância, participando do blog por meio dos seus comentários num dos meus momentos mais difíceis. Devo a você a levantada de ânimo que dei aqui no blog, e a assiduidade que passei a ter com os meus escritos. Saiba disso. Obrigadíssimo!
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