A Aldous Huxley
Ferraduras nos cavalos
Focinheiras nos cachorros
A mordaça em nós humanos
Civilização. Bem-vindo!
Antes carroças
Hoje carrões
O mundo na roda
E a roda no homem.
Novas angústias modernas
Maus e velhos pesadelos
Quando a voz tão doce e terna
Não nos permite esquecê-los
Como o homem muda o mundo
Sem a si obter o mesmo
Basta olhar petrificado
Pasmo olhar e assim ficar
Mudo - quieto - teso - só.
Para então se recordar
De quando ousara sonhar
No firme aperto da avó
Naquele aperto de abraço
Olhos nos olhos... tão vivos!
Para afastar o fracasso
O tenro amor de um amigo
Sem gênero, raça ou cor
Amor sem pudor - Amor.
Como só podem os velhos
Por verem o invisível
Verem iguais as lições
Repetidas nos seus netos
E as mesmas reações
E seus gostos prediletos
Quão estranho este Universo
Refletido nesta Terra
Vêm e vão filhos submersos
A lutar sua própria guerra
Para alguns, muito difícil
Para outros - corriqueira
Escrita como um ofício
Cada letra à sua maneira
Para estes, sempre mística
Para aqueles, sempre asneira
Uma neta nasce tísica
Depois cresce uma guerreira
Outro, com tanta saúde
Sequer teve uma virtude
Vivendo à custa de todos -
Lábia, carisma e engodos.
Reflete a velha anciã:
Alguns são bem mais que os outros
Mais de vida e mais de alma...
Sempre são trapaceados.
Até um dia aprender
Esta mais dura lição
A quem querer ver: os olhos.
Quem os negar não terão
Quem os negar tentará
Espalhar sua cegueira
Para aqueles com maná
Engolirem a besteira
De que todos são iguais
Alguns menos, outros mais
Os valentes rechaçados
Acorrentados ao Cais
Para verem o mar infindo
E assim morrerem rindo
Crendo ter vivido tudo
Sendo prisioneiros mudos.
Focinheiras nos cachorros
A mordaça em nós humanos
Civilização. Bem-vindo!
Antes carroças
Hoje carrões
O mundo na roda
E a roda no homem.
Novas angústias modernas
Maus e velhos pesadelos
Quando a voz tão doce e terna
Não nos permite esquecê-los
Como o homem muda o mundo
Sem a si obter o mesmo
Basta olhar petrificado
Pasmo olhar e assim ficar
Mudo - quieto - teso - só.
Para então se recordar
De quando ousara sonhar
No firme aperto da avó
Naquele aperto de abraço
Olhos nos olhos... tão vivos!
Para afastar o fracasso
O tenro amor de um amigo
Sem gênero, raça ou cor
Amor sem pudor - Amor.
Como só podem os velhos
Por verem o invisível
Verem iguais as lições
Repetidas nos seus netos
E as mesmas reações
E seus gostos prediletos
Quão estranho este Universo
Refletido nesta Terra
Vêm e vão filhos submersos
A lutar sua própria guerra
Para alguns, muito difícil
Para outros - corriqueira
Escrita como um ofício
Cada letra à sua maneira
Para estes, sempre mística
Para aqueles, sempre asneira
Uma neta nasce tísica
Depois cresce uma guerreira
Outro, com tanta saúde
Sequer teve uma virtude
Vivendo à custa de todos -
Lábia, carisma e engodos.
Reflete a velha anciã:
Alguns são bem mais que os outros
Mais de vida e mais de alma...
Sempre são trapaceados.
Até um dia aprender
Esta mais dura lição
A quem querer ver: os olhos.
Quem os negar não terão
Quem os negar tentará
Espalhar sua cegueira
Para aqueles com maná
Engolirem a besteira
De que todos são iguais
Alguns menos, outros mais
Os valentes rechaçados
Acorrentados ao Cais
Para verem o mar infindo
E assim morrerem rindo
Crendo ter vivido tudo
Sendo prisioneiros mudos.
2 comentários:
salut!!!My name is Bogdan from Romania !!!
we can be friens???
http://bogdanstelistul.blogspot.com/
Hello, Bogdan!
Sure we can. The problem is: I have no notion whatsoever of Romanian, even though I have been harboring, for already some months, an inner desire to learn the language. Would you like to learn Portuguese too? hehe
Oops... we must find a way through which we can talk!
Postar um comentário