Que é a minha esperança
E inspiração
A minha dança
De renovação
O mar que roreja
Bravio
A vela acesa
No fim do pavio
A mão que enseja
E deseja
Tocar o rocio
O mar qu'esbraveja
Contra o navio
Singrando auroras e trevas
Almejando encontrar
O Porto:
O Ponto Morto
Do outro lado do globo
Que seja!
Ele busca a luz que lampeja
E essa luz é você:
Já a encontrou.
Mas para isso, rodou o mundo
Cortando mares
Tocando o leito profundo
Respirando novos ares
Peitou o frio
Feriu-se no fio
Da faca afiada
E ficou atilado.
E inspiração
A minha dança
De renovação
O mar que roreja
Bravio
A vela acesa
No fim do pavio
A mão que enseja
E deseja
Tocar o rocio
O mar qu'esbraveja
Contra o navio
Singrando auroras e trevas
Almejando encontrar
O Porto:
O Ponto Morto
Do outro lado do globo
Que seja!
Ele busca a luz que lampeja
E essa luz é você:
Já a encontrou.
Mas para isso, rodou o mundo
Cortando mares
Tocando o leito profundo
Respirando novos ares
Peitou o frio
Feriu-se no fio
Da faca afiada
E ficou atilado.
4 comentários:
Os caminhos mais intensos talvez levem aos destinos mais confortáveis...
Que poema mais místico =)
Gamei na rima! Forma e rima belíssima, isso não é para qualquer um!
Bom, a rima é importante, mas mesmo um poema sem enfoque nas "rimas" não deixa de conter ritmo. O ritmo determina a cadência entoativa do poema, e conduz a leitura. A escrita é como qualquer outra arte - é sempre passível de ser apefeiçoada.
Muito obrigado pela leitura!!
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